O exame substitui o vestibular de parte das
universidades federais e mantém a exigência de
compreensão dos enunciados, mas cobrará mais
domínio sobre o conteúdo do Ensino Médio
Em 2009, o Enem mudou. O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou em abril do ano passado as novas diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio. Além de continuar servindo de referência para avaliar os alunos no ano em que terminam o Ensino Médio, a prova passou a substituir o vestibular de diversas universidades federais brasileiras. Na primeira prova, realizada em dezembro de 2009, 23 universidades utilizaram-na como vestibular.
Para que o Enem pudesse passar a cumprir essa nova função, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o órgão responsável pela elaboração da prova, reformulou o formato do exame: com um número maior de questões, o atual Enem mantém, como o antigo, a cobrança de habilidades e competências, mas exige mais conhecimento sobre as matérias do Ensino Médio.